quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Curso de massagem em bebês!!!!


Fazer massagem no bebê é um momento especial e único que envolve e aproxima os pais da criança através do toque, do olhar, da troca de calor e de energia. Além disso, o bebê se relaxa por inteiro e se sente melhor em seu próprio corpo, ajuda a melhorar o desconforto causado por cólicas e proporciona um sono mais tranquilo.

A massagem também ajuda no desenvolvimento do bebê, uma vez que o toque, é um excelente estímulo que passa em todo o corpinho da criança, fazendo com que ela experimente diversas sensações diferentes!

Para proporcionar todos esses benefícios, o consultório de fisioterapia da ASMEL vai ensinar aos pais como fazer de maneira correta e prazerosa a massagem em seus bebês! O curso terá 6 turmas (com vagas limitadas) , e duração de apenas duas horas e meia e é destinado a pais e bebês de 0 a 12 meses e para futuros papais!

Dias e horários:

Turma 1 - 29/10/2012 de 08:30 às 11:00
Turma 2 - 29/10/2012 de 14:00 às 16:30
Turma 3 - 30/10/2012 de 08:30 às 11:00
Turma 4 - 30/10/2012 de 14:00 às 16:30
Turma 5 - 01/11/2012 de 08:30 às 11:00
Turma 6 - 01/11/2012 de 14:00 às 16:30

Investimento: 65,00
No dia da aula será entregue uma apostila com todas as massagens que serão ensinadas.

Atenção!!!! As vagas são limitadas....
As inscrições podem ser feitas na ASMEL (Av. José Faria da Rocha, 6190 Eldorado)

Vale a pena experimentar!!!!!

domingo, 16 de setembro de 2012

Refluxo Gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico é uma das afecções mais comuns da pediatria e caracteriza-se pelo do retorno do conteúdo gástrico para o esôfago ou para outros órgãos adjacentes devido à incompetência do esfíncter esofágico inferior (EEI). Trata-se de uma disfunção de grande significância devido às diversas manifestações clínicas presentes e principalmente pelas complicações secundárias e morbidade que pode ocasionar.
A sua ocorrência é maior em lactentes, especialmente prematuros, decrescendo com o avançar da idade e comumente desaparecendo aos 24 meses de vida. Em recém-nascidos de muito baixo peso observa-se uma incidência de 2,8 a 10% dos casos.
As manifestações clínicas geralmente se apresentam na criança sob a forma de choro fácil, irritabilidade, alterações no padrão do sono, diminuição do apetite, perda ponderal, tosse crônica e regurgitação pós-prandial. Nos casos em que ocorre a persistência das manifestações mencionadas associados ou não a outros sintomas além da faixa etária expectante para o seu desaparecimento fisiológico esta condição passa a ser considerada um distúrbio patológico, denominando-se Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRG).

Neste sentido, é muito importante que os pais e cuidadores observem a presença destes sintomas de forma que possam estar atentos para a frequência de possíveis episódios de refluxo com o intuito de buscarem a ajuda do profissional da medicina responsável pelos cuidados pediátricos para a realização do diagnóstico o mais breve possível.
O diagnóstico geralmente é clínico, ou seja, baseia na sintomatologia apresentada pela criança. Contudo, a utilização de exames complementares como a PHmetria, a Cintilografia, a Ultrasonografia e o Exame radiológico podem ser associados para a sua consolidação.
O tratamento do refluxo fisiológico geralmente é expectante e baseia-se principalmente em medidas preventivas de possíveis episódios. As orientações aos pais e cuidadores de crianças com refluxo gastroesofágico torna-se o ponto principal neste processo. Neste sentido, a fisioterapia como parte integrante da equipe multidisciplinar de saúde tem como função não apenas intervir nas complicações respiratórias por meio de conduta específica como também preveni-las sob a forma de medidas de educação em saúde. 
Dentre as orientações que devem ser direcionadas aos responsáveis pela criança incluem:
- Utilização de decúbito elevado à 30º a 45º;
- Evitar a utilização de roupas que causem constrição na criança, assim como manobras oscilatórias bruscas após as refeições;
- Não posicionar a criança em decúbito dorsal logo após o término da mamada; pois esta postura favorece o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago;
- Utilizar o arnês para garantir um posicionamento adequado da criança enquanto dorme;
- Procurar fracionar as refeições, evitando o enchimento excessivo do estômago;
- Estimular a amamentação ao seio, pois este alimento é de fácil digestibilidade para a criança;
- Evitar alimentos considerados estimuladores do refluxo como os alimentos temperados, ácidos, irritantes esofágicos e as bebidas gaseificadas;
- Realizar uma maior quantidade de pequenos orifícios no bico de borracha da mamadeira como forma de controlar o fluxo do alimento e com isso prevenir os engasgos e as regurgitações, etc.

Essas são algumas das informações que podem ser ofertadas aos pais e cuidadores como uma forma de evitar a frequência dos episódios de refluxo até que haja comumente a maturação fisiológica do EEI e consequentemente a resolução desta disfunção tão comum na atualidade.
A realização de tratamento farmacológico é direcionado em casos graves de refluxo cujo objetivo consiste em melhorar a motilidade do trato gastrintestinal, com efeitos de aumentar o tônus do EEI e acelerar o esvaziamento gástrico. Já o tratamento cirúrgico pode ser considerado em casos de persistência dos sintomas com riscos para as complicações secundárias, principalmente as respiratórias, como também devido à falha da terapia medicamentosa.



Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br
            http://unipe.br/blog/fisioterapia/?p=606

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Síndrome de Down



"Nada é mais deficiente que o preconceito, e nada mais eficiente que o amor"
                                                                                                  Val Marques

Bronquite Infantil


A bronquite é uma doença respiratória causada por uma infecção que pode ser de origem viral ou bacteriana e tem como consequência uma inflamação e inchaço dos brônquios (principais vias aéreas que ligam a traqueia e os pulmões). Esse inchaço deixa o brônquio estreito, dificultando a eliminação da secreção e limpeza da árvore brônquica, fazendo também com que o ar chegue até os pulmões com mais dificuldade.

Essa doença provoca tosse frequente, maior produção de secreção e falta de ar. Quando ela é de curta duração, é chamada de bronquite aguda e geralmente vem acompanhada de febre e produção de secreção espessa e com mau cheiro. Quando os sintomas persistem por meses ou anos, é chamada de bronquite crônica. Bebês e crianças têm maior chance de ter bronquite durante seu desenvolvimento se seus pais forem fumantes, a fumaça do cigarro é a causa predominante da bronquite. Outros fatores como poluição, substâncias ambientais, poeira e pelo de animais também podem desencadear a doença.

PRINCIPAIS SINTOMAS:
Tosse
Rouquidão
Febre
Dor no peito
Cansaço
Chiado
Aumento da frequência cardíaca após o esforço


A bronquite pode ser  prevenida evitando-se os fatores que causam a doença: fumaça de cigarro, poluentes do ar, poeira, etc.

Fonte:

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Kinesio Taping (KT)


Hoje vamos falar de uma técnica nova que está começando a ser usada com mais frequência aqui no Brasil. Trata-se da Kinesio Taping (KT), que atualmente começou a ter um grande impacto na reabilitação e medicina desportiva.

Kinesio Taping é uma ferramenta utilizada na área da fisioterapia e reabilitação esportiva. Devido a sua praticidade, eficiência e tecnologia de ponta, está sendo utilizada como padrão ouro “gold standard” para tratamento com bandagens terapêuticas. O método foi concebido a partir de faixas elásticas adesivas aplicadas sobre e ao redor dos músculos e está embasado no Conceito de Estimulação Tegumentar. Foi desenvolvido pelo Dr. Kenzo Kase há 25 anos no Japão, que descobriu que a dor resulta de uma disfunção no músculo e tecidos miofasciais que rodeiam uma articulação.

A eficiência do KT é surpreendente, é um material de fácil utilização para o Fisioterapeuta, resistente á água e de grande conforto para o paciente.

A aplicação de KT reduz edemas e a dor de lesões musculares. Isto ocorre porque a dor causada pela pressão exercida nos receptores, sensoriais e neurológicos, é aliviada através das ondulações que a bandagem promove, elevando a pele. Melhorando desta forma a circulação sangüinea e permitindo que o sistema linfático flua mais livremente.

A bandagem tem como funções fundamentais:

- Corrigir a função do músculo: a bandagem é efetiva para recondicionamento de tensão anormal do músculo, ou para fortalecer o músculo enfraquecido.

- Melhorar a circulação sanguínea e linfática: a bandagem auxiliará na absorção de edema ou hematoma.

- Alívio da Dor: supressão neurológica da dor ocorre após a aplicação da bandagem na área afetada.

- Reposição da subluxação da articulação: a articulação é deslocada devido à tensão anormal muscular que pode ser corrigida com a bandagem que recuperando a função da fáscia e do músculo.


A aplicação está sendo explorada principalmente nas áreas de ortopedia e desportiva, porém vem conseguindo espaço também na fisioterapia pediátrica neurológica e respiratória melhorando a biomecânica e controlando tônus dos pacientes. Na respiratória ainda é bastante difícil encontrar pesquisas e artigos, porém com bases fisiológicas e biomecânicas, podemos utilizar as bandagens com uma boa resposta. Na neurológica ela é muito utilizada em patologias como paralisia cerebral, hemiplegia, torcicolo, lesão do plexo braquial e muitas outras condições.

Veja alguns exemplos:

Criança de 1 ano e 3 meses, histórico de prematuridade e displasia broncopulmonar, encaminhado à fisioterapia para tratamento respiratório devido à dispneia. Aplicação de kinesio taping com bases no método RTA, melhorando justaposição disfragmática e apoio abdominal, facilitando o trabalho muscular e diminuíndo o esforço. A criança diminuiu as crises de dispneia, apresentando-se mais ativa e respondendo melhor aos esforços.



 Utilizada na Paralisia Braquial Obstétrica (PBO)



Torcicolo



 Atrogripose



Entre outras...



Fonte: http://www.kinesiotaping.co.nz/
            http://fisiopediatria.blogspot.com.br/
            http://forabby.com/
            http://jadonsjourney2009.blogspot.com.br/
            http://www.kinesiotaping.co.nz/
            http://mikaelajane.com/

domingo, 2 de setembro de 2012

Sentado em "W"


Sentar em “W” (w-sit) refere-se a postura assumida quando a criança senta-se no chão, com as pernas posicionadas no formato de um W (veja a figura). Esta é uma das muitas posições que uma criança pode assumir enquanto brinca sentada. Em relação a isso, não há nada de errado, pois é normal que a criança transite entre diversas posturas enquanto participa de brincadeiras. De fato, a alternância entre posturas é extremamente benéfica para a criança, pois as transferências entre uma postura e outra ajudam a desenvolver os músculos do tronco e, principalmente, ajudam a formar as primeiras noções de equilíbrio e consciência corporal.
No entanto, se a criança assume insistentemente a postura em “W”, então esta preferência pode vir a gerar problemas não só ortopédicos, mas também em relação ao desenvolvimento motor normal.


O que a criança aprende enquanto brinca sentada
Como exemplificado acima, é normal que a criança modifique constantemente sua postura durante uma atividade lúdica, assumindo inclusive a postura em “W”, sem que isso seja considerado prejudicial. Quando brincam desta forma, as crianças desenvolvem e aprimoram o controle muscular, assim são capazes de realizar rotações de tronco, inclinações, transferências de peso laterais, reações de proteção e trabalham também a dissociação de cinturas. Estas habilidades são primordiais para o desenvolvimento motor das crianças, influenciando inclusive o desenvolvimento da dominância manual.
A relação entre controle de tronco e o desenvolvimento das habilidades manuais pode não ser imediatamente visualizado, porém é verdadeiro e essencial para o planejamento da estratégia terapêutica em crianças com disfunção neuromotora. Este assunto é muito bem explorado no livro “exatamente no centro” da fisioterapeuta norte americana Patrícia Davies (leitura recomendada para todos que pretendem se aprimorar em fisioterapia neurológica). Neste sentido invoco o dogma fisioterapêutico: “Para se ter um bom controle distal é preciso ter boa estabilidade proximal”. Em outras palavras, para escrever, utilizar talheres, ou qualquer outra atividade que exija controle distal, é preciso que o tronco seja estável e ofereça boa sustentação aos músculos que vão movimentar o braço.
Assim, se uma criança varia suas posturas sentadas e desenvolve o controle postural de tronco, então esta boa estabilidade proximal irá oferecer um melhor controle dos membros superiores permitindo que elas manipulem livremente os brinquedos e desenvolvam suas habilidades manuais.

Isto explica aquela estória meio doida de que as pessoas que não engatinharam têm dificuldades em usar a tesourinha para cortar papel. Não sei se você já ouviu isso antes, também não sei se isso é uma verdade ou se é só mais um dos mitos e lendas da fisioterapia, mas se considerarmos que o engatinhar ajuda a fortalecer os músculos abdominais (proximais), me parece razoável assumir que esta lenda talvez tenha algum fundo de verdade.




O que acontece com o controle de tronco quando a criança permanece sentada em “W”
 Na postura em “W”, a criança experimenta um grande aumento da base de sustentação quando comparada com outras posturas sentadas, isso lhe garante maior estabilidade estática e menor necessidade de ajustes posturais. Para entender o que isso significa, podemos comparar ao que acontece com nosso equilíbrio quando, de pé, afastamos as pernas (em outras palavras: ampliamos nossa base de sustentação). Para quem nunca ficou bêbado, saiba que nesta postura fica muito mais fácil manter o equilíbrio, sendo inclusive possível voltar pra casa ainda como um ser bípede.
Mas voltando ao assunto: Quando sentada em “W”, o centro de gravidade dificilmente ultrapassará a sua base de sustentação (a área ocupada pelo “W”), desta forma, os músculos do tronco terão pouco trabalho para manter o equilíbrio. Obviamente equilíbrio e estabilidade são coisas boas, no entanto, a instabilidade é essencial para desenvolver reações posturais e força nos músculos do tronco.
O problema é que o “W” é tão estável que não permite à criança exercitar seu equilíbrio, também limita as rotações de tronco e as transferências de peso laterais como aquelas que realizamos para alcançar um objeto.
Uma criança pode escolher sentar-se em “W” simplesmente por não ter de se preocupar com equilíbrio enquanto manipula um brinquedo. Entretanto esta também é uma postura muito conveniente para crianças com disfunção neuromotora, particularmente naquelas com hipotonia de base. Assim, crianças com síndrome de Down, diplegia, e também naquelas com mielomeningocele (devido à fraqueza de tronco) podem preferir sentar-se em “W” por causa de sua dificuldade natural em manter o equilíbrio de tronco.
Como resultado, ocorre um atraso nas aquisições de controle de tronco e equilíbrio devido ao não uso. Como a rotação de tronco está comprometida na postura em “W”, a orientação na linha média é afetada. Além disso, pela falta de transferências laterais e da capacidade de cruzar a linha média (levar a mão esquerda a alcançar um objeto no lado direito do corpo), a criança tende a usar a mão direita no lado direito do corpo e a mão esquerda no lado esquerdo do corpo, afetando o desenvolvimento da dominação manual.


Ponto de vista ortopédico
Quando sentada em “W”, os quadris encontram-se no limite a rotação interna, predispondo a criança a problemas ortopédicos futuros. Nesta posição anormal, o risco de luxação do quadril é preocupante. Além disso, esta posição anormal favorece a instalação de encurtamentos e contraturas musculares, particularmente nos isquiotibiais, adutores do quadril e tríceps sural.
A posura em "W" também pode afetar o desenvolvimento ósseo, favorecendo a anteversão da cabeça do fêmur e rotação interna da tíbia.


O que fazer?
Se você lidando com uma criança sem disfunção neuromotora, orientações simples podem ser utilizadas com sucesso já a partir do primeiro ano de vida. Se você perceber uma freqüência na postura em “W”, basta ajudá-la a modificar a posição com suas próprias mãos, guiando-a, por exemplo, para a postura de pernas cruzadas e conversando com ela explicando que ela precisa endireitar as perninhas ou algo do gênero (para aqueles sem intimidade com o mundo infantil, não adianta nada falar algo como: por favor, rode externamente sua articulação coxo-femoral de modo a manter-se sentada em uma postura motoramente adequada). O fato de uma criança sem disfunção neuromotora sentar-se em “W” é muito mais um hábito do que uma necessidade. Assim, desencorajar o hábito é a melhor pedida.
Quanto às crianças com disfunção neuromotora, bem, agora o buraco é mais embaixo, pois se forem crianças que já se acostumaram ao “W”, elas podem ficar muito inseguras e irritadas ao serem forçadas a assumir qualquer outra postura sentada. Neste caso, a ajuda dos pais é fundamental para desestimular o sentar em “W” em casa. Além disso, envolver a criança em atividades lúdicas manuais nas quais elas permaneçam em qualquer outra postura que não o “W” irá ajudar no desenvolvimento dos músculos do tronco e desenvolvimento do equilíbrio.
  
  
Fonte: http://fisioterapiahumberto.blogspot.com.br/2010/03/sentado-em-w.html